杨绛:人世间最理想的婚姻

Funda??o |
28 de junho de 1919 |
---|---|
Extin??o |
20 de abril de 1946 |
Sucessor |
Siglas |
(en) LN SDN |
---|---|
Tipo | |
Domínio de atividade |
activities of other membership organisations n.e.c. |
Sede social | |
País | |
Língua |
Presidentes | |
---|---|
Secretários gerais | |
Orienta??o política |
Sociedade das Na??es (do Francês, Société des Nations), também conhecida como Liga das Na??es (do Inglês, League of Nations), foi uma organiza??o internacional, idealizada em 28 de abril de 1919, em Versalhes, nos subúrbios de Paris, onde as potências vencedoras da Primeira Guerra Mundial se reuniram para negociar um acordo de paz. Sua última reuni?o ocorreu em abril de 1946.
Um dos pontos do amplo tratado referiu-se à cria??o de uma organiza??o internacional, cujo papel seria o de assegurar a paz. Em 28 de junho de 1919, foi assinado o Tratado de Versalhes, que na sua I Parte estabelecia a Sociedade das Na??es, cuja Carta foi nessa data assinada por 44 Estados. O Conselho da Sociedade das Na??es reuniu-se pela primeira vez em Paris no dia 16 de janeiro de 1920, seis dias depois da entrada em vigor do Tratado de Versalhes. A sede da organiza??o passou em novembro de 1920 para a cidade de Genebra, na Suí?a. Em setembro de 1939, Adolf Hitler, o ditador nazista da Alemanha, desencadeou a Segunda Guerra Mundial. A Liga das Na??es, tendo fracassado em manter a paz no mundo, foi dissolvida. Estava extinta por volta de 1942. Porém, em 18 de abril de 1946, o organismo passou as responsabilidades à recém-criada Organiza??o das Na??es Unidas, a ONU.
Sua cria??o foi baseada na proposta de paz conhecida como Quatorze Pontos, feita pelo presidente estadunidense Woodrow Wilson, em mensagem enviada ao Congresso dos Estados Unidos em 8 de janeiro de 1918. Os Quatorze Pontos propunham as bases para a paz e a reorganiza??o das rela??es internacionais ao fim da Primeira Guerra Mundial, e o pacto para a cria??o da Sociedade das Na??es constituíram os 30 primeiros artigos do Tratado de Versalhes.
Curiosamente, com a recusa do Congresso estadunidense em ratificar o Tratado de Versalhes, os Estados Unidos n?o se tornaram membro do novo organismo. Eram cinco membros permanentes e seis rotativos, tendo estes o mandato vencido em três anos, com a possibilidade de reelei??o.
Membros
[editar | editar código fonte]Durante as negocia??es na Conferência de Paz de Paris, foi incluída na primeira parte do Tratado de Versalhes a cria??o da Liga. Os países integrantes originais eram 32 membros do anexo ao Pacto e 13 dos estados convidados para participar, ficando aberto o futuro ingresso aos outros países do mundo. As exce??es foram Alemanha, Turquia e a Uni?o das Repúblicas Socialistas Soviéticas (U.R.S.S.). Estava permitindo, desse modo, o Reino Unido, bem como o seu ingresso e o de seus domínios e col?nias, como o exemplo dos Domínios Britanicos (índia, áfrica do Sul, Austrália e Nova Zelandia).
Uma série de problemas ocorreu no come?o: o descaso do Senado dos Estados Unidos em aprovar o Tratado produziu o primeiro atrito da sociedade, desvinculando-se nessa ocasi?o uma das principais potências mundiais do pós-guerra a muito que pesar por parte do presidente Woodrow Wilson. A U.R.S.S. deu o caráter revolucionário de seu regime, que fomentou a cria??o de um círculo sanitário para evitar a propaga??o da revolu??o bolchevique e o tardio reconhecimento diplomático ao novo regime. Estes países foram incorporados posteriormente: Alemanha, por meio do Tratado de Locarno, em outubro de 1925 (que permitiu seu ingresso como membro da Sociedade em setembro de 1926), Turquia e a Uni?o Soviética em 1934. Os Estados Unidos nunca se incorporaram à Sociedade; apenas a seus organismos afiliados.
A SDN (Sociedade das Na??es) foi uma prefigura??o da atual ONU (Organiza??o das Na??es Unidas).[1]
Idiomas e símbolos
[editar | editar código fonte]Os idiomas oficiais da Liga das Na??es foram o francês, o inglês[2] e o espanhol (a partir de 1920). A Liga considerou a ado??o do esperanto como idioma de trabalho e encorajar ativamente seu uso mas nenhuma das op??es foi adotada.[3] Em 1921, houve uma proposta de Lord Robert Cecil para introduzir o esperanto em escolas públicas das na??es-membro e foi encomendado um relatório sobre isso.[4] Quando o relatório foi apresentado dois anos depois, recomendava o ensino do esperanto em escolas, proposta aceita por onze delegados.[3] A oposi??o mais forte veio do delegado francês, Gabriel Hanotaux, em parte para proteger a língua francesa que ele argumentava já ser a língua internacional.[5] Esta obje??o significou que o relatório era aceite apesar da se??o que aprovou o esperanto nas escolas.[6]
A Liga das Na??es n?o tinha uma bandeira e nem um logotipo oficial. As propostas para a ado??o de um símbolo oficial foram feitas durante o início da Liga, em 1920, mas os Estados-membros nunca chegaram a acordo. No entanto, as organiza??es da Liga das Na??es utilizavam diferentes logotipos e bandeiras (ou mesmo nenhum) em suas próprias opera??es. Um concurso internacional foi realizado em 1929 para escolher um desenho, que novamente n?o conseguiu se tornar um símbolo.[7] Uma das raz?es pode ter sido o medo dos estados-membros de que a organiza??o supranacional pudesse superar o seu poder. Finalmente, em 1939, um emblema semioficial surgiu: duas estrelas de cinco pontas, dentro de um pentágono azul. O pentágono e as estrelas de cinco pontas representariam os cinco continentes e as cinco ra?as da humanidade.
Em um arco em cima e em baixo, a bandeira tinha os nomes em inglês (League of Nations) e francês (Société des Nations). Esta bandeira foi usada na Feira Mundial de Nova Iorque de 1939-40.[7]
Principais órg?os
[editar | editar código fonte]
A Liga tinha quatro órg?os principais, um Secretariado (chefiado pelo Secretário-Geral, e com sede em Genebra), um Conselho, uma Assembleia e um Tribunal Permanente de Justi?a Internacional.[8] A Liga também teve inúmeras agências e comiss?es. Autoriza??o para qualquer a??o exigia uma vota??o por unanimidade pelo Conselho, além de uma maioria de votos na Assembleia.
Secretariado e Assembleia
[editar | editar código fonte]A equipe do secretariado da Liga era encarregada de preparar a agenda para o Conselho e Assembleia e de publicar relatórios das reuni?es e outras quest?es rotineiras, atuando efetivamente como funcionários da Liga. O secretariado foi muitas vezes considerado demasiado pequeno para tratar todos os assuntos administrativos da Liga. A Assembleia da Liga das Na??es era uma reuni?o de todos os Estados-Membros, na qual a cada estado era permitido até três representantes e um voto.[9] A Assembleia se reunia em Genebra e, após as suas primeiras sess?es, em 1920,[10] as sess?es passaram a ser realizadas uma vez por ano, em setembro.[9]
Conselho
[editar | editar código fonte]O Conselho da Liga atuava como um tipo de poder executivo dirigindo os assuntos da Assembleia.[11] Come?ou com quatro membros permanentes: Inglaterra, Fran?a, Itália, Jap?o; e quatro membros n?o permanentes, que eram eleitos pela Assembleia por um período de três anos.[12] Os primeiros membros n?o permanentes foram Bélgica, Brasil, Grécia e Espanha. Os Estados Unidos seriam o quinto membro permanente, mas o Senado dos Estados Unidos votou em 19 de mar?o de 1920 contra a ratifica??o do Tratado de Versalhes, impedindo assim a participa??o estadunidense na Liga.
A composi??o do Conselho foi alterada várias vezes, posteriormente. O número de membros n?o permanentes primeiro foi aumentado para seis em 22 de setembro de 1922, e depois para nove, em 8 de setembro de 1926. Werner Dankwort da Alemanha promoveu a entrada de seu país na Liga, obtida em 1926. A Alemanha tornou-se o quinto membro permanente do Conselho, fazendo com que o Conselho atingisse um total de quinze membros. Mais tarde, depois de Alemanha e Jap?o deixarem a Liga, o número de assentos n?o-permanentes foi aumentado de nove para onze.
O Conselho reunia-se, em média, cinco vezes por ano, e ainda em sess?es extraordinárias, quando necessário. No total, 107 sess?es públicas foram realizadas entre 1920 e 1939.
Outros organismos
[editar | editar código fonte]A Liga das Na??es supervisionava o Tribunal Permanente de Justi?a Internacional e várias outras agências e comiss?es criadas para lidar com as quest?es internacionais relevantes, como a Comiss?o de Desarmamento, a Organiza??o de Saúde, a Organiza??o Internacional do Trabalho, a Comiss?o de Mandatos, a Comiss?o Internacional de Coopera??o Intelectual (precursora da UNESCO), o Conselho Central Permanente do ópio, a Comiss?o para Refugiados, e a Comiss?o de Escravatura. Várias dessas institui??es foram transferidas para a Na??es Unidas após a Segunda Guerra Mundial: a Organiza??o Internacional do Trabalho, o Tribunal Permanente de Justi?a Internacional (como o Tribunal Internacional de Justi?a), e a Organiza??o de Saúde (reestruturada como o Organiza??o Mundial de Saúde) todas se tornaram institui??es das Na??es Unidas.
Organiza??o de Saúde
[editar | editar código fonte]A Organiza??o de Saúde da Liga tinha três órg?os: um Gabinete de Saúde, contendo funcionários permanentes da Liga; uma se??o executiva; o Conselho Geral, composto por médicos peritos; e um Comitê de Saúde. O Comitê tinha por objetivo conduzir pesquisas, supervisionar o funcionamento dos projetos de saúde da Liga, e preparar as propostas a serem apresentadas ao Conselho.[13] Este organismo concentrava-se na erradica??o da lepra, da malária e da febre amarela, estas duas últimas, por meio de uma campanha internacional para exterminar os mosquitos transmissores. A Organiza??o Mundial da Saúde também trabalhou com sucesso com o governo da Uni?o Soviética para impedir epidemias de tifo, incluindo a organiza??o de uma grande campanha educacional sobre a doen?a.[14]

Organiza??o Internacional do Trabalho
[editar | editar código fonte]Em 1919, a Organiza??o Internacional do Trabalho (OIT) foi criada como parte do Tratado de Versalhes e tornou-se parte das opera??es da Liga.[15] Seu primeiro diretor foi Albert Thomas.[16] A OIT restringiu com sucesso o uso de chumbo em pigmentos,[17] e convenceu vários países a adotarem uma jornada de oito horas de trabalho por dia, e quarenta e oito horas de trabalho semanal. Também trabalhou na erradica??o do trabalho infantil, no aumento dos direitos da mulher no local de trabalho, e na responsabiliza??o dos proprietários de embarca??es pelos acidentes envolvendo marinheiros.[15] A organiza??o continuou a existir depois do fim da Liga, e tornou-se uma agência das Na??es Unidas em 1946.[18]
Conselho Central Permanente do ópio
[editar | editar código fonte]A Liga pretendia regulamentar o comércio de drogas e estabeleceu o Conselho Central Permanente do ópio para fiscalizar o sistema de controle estatístico introduzido pela segunda Conven??o Internacional do ópio que mediava a produ??o, manufatura, comércio e varejo de ópio e de seus subprodutos. O conselho também estabeleceu um sistema de certificados de importa??o e autoriza??es de exporta??o para o comércio lícito de narcóticos.
Comiss?o de Escravatura
[editar | editar código fonte]A Comiss?o procurou erradicar a escravid?o e o comércio de escravo em todo o mundo, e combateu a prostitui??o for?ada.[19] Seu principal êxito veio através da press?o aos governos que administravam países por mandatos para eliminar a escravid?o nessas localidades. A Liga firmou um compromisso com a Etiópia para eliminar a escravid?o como condi??o de ades?o, em 1926, e trabalhou com a Libéria para abolir o trabalho for?ado e a escravid?o intertribal.[19] Promoveu a emancipa??o de 200 mil escravos na Serra Leoa e organizou investidas contra negociantes de escravos em seus esfor?os para p?r fim à prática do trabalho for?ado na áfrica. Também conseguiu reduzir a mortalidade de trabalhadores da constru??o da ferrovia de Tanganica (na atual Tanzania), de 55% para 4%. Mantinha registros de controle da escravid?o, da prostitui??o e do tráfico de mulheres e crian?as.[20]

Comitê para os Refugiados
[editar | editar código fonte]Liderado por Fridtjof Nansen, o Comitê para os Refugiados cuidou dos interesses dos refugiados, inclusive supervisionando sua repatria??o e, quando necessário, seu reassentamento.[21] No fim da Primeira Guerra Mundial, havia entre dois e três milh?es de ex-prisioneiros de guerra espalhados por toda a Rússia,[21] e em cerca de dois anos de funda??o, em 1920, o Comitê havia ajudado 425 mil deles a voltar para casa.[22] Estabeleceu campos na Turquia em 1922 para ajudar o país em uma crise de refugiados que estava enfrentando, ajudando a prevenir a doen?a e a fome. Também criou o passaporte Nansen como um meio de identifica??o para os apátridas.[23]
Comitê para o Estudo do Estatuto Jurídico da Mulher
[editar | editar código fonte]O Comitê para o Estudo do Estatuto Jurídico da Mulher procurou fazer uma pesquisa sobre o estatuto das mulheres em todo o mundo. Foi formado em abril de 1938, e dissolvido no início de 1939. Entre os membros da comiss?o estavam P. Bastid (Fran?a), de Ruelle (Bélgica), Anka Godjevac (Iugoslávia), H. C. Gutteridge (Gr?-Bretanha), Kerstin Hesselgren (Suécia), Dorothy Kenyon (Estados Unidos), Paul M. Sebastyen (Hungria) e o secretário Hugh McKinnon Wood (Gr?-Bretanha).
Mandatos
[editar | editar código fonte]Os Mandatos da Liga das Na??es foram estabelecidos sob o artigo 22 do Pacto da Liga das Na??es. Estes territórios eram antigas col?nias do Império Alem?o e do Império Otomano, que foram colocados sob a supervis?o da Liga após a Primeira Guerra Mundial. O Comitê Permanente de Mandatos supervisionava os mandatos da Liga das Na??es, e também organizava plebiscitos em territórios sob disputa, de forma que os residentes pudessem decidir a que país se uniriam. Havia três classes de Mandatos.
Mandatos "A"
[editar | editar código fonte]O Mandatos "A" (aplicado a partes do antigo Império Otomano), eram certas comunidades, que cumpriam, à época, o seguinte requisito:
…tenham atingido uma fase de desenvolvimento em que sua existência como na??es independentes possa ser provisoriamente reconhecida sujeita à presta??o de aconselhamento e assistência administrativa por um mandatário até ao momento em que sejam capazes de ficarem sós. A vontade dessas comunidades deve ser o principal fator considerado na sele??o do Mandatário.[24]
– Artigo 22, Pacto da Sociedade das Na??es
Mandatos "B"
[editar | editar código fonte]O Mandatos "B" foram aplicados às antigas col?nias alem?s, que passaram a ser responsabilidade da Liga após a Primeira Guerra Mundial. Eram descritos como "povos" assim considerados:
…em uma fase em que o Mandatário deve ser responsável pela administra??o do território, sob condi??es que garantam a liberdade de consciência e de religi?o, sujeitas apenas à manuten??o da ordem pública e moral, a proibi??o de abusos, como o comércio de escravos, o tráfico de armas e de bebidas, bem como a preven??o do estabelecimento de fortifica??es militares e de bases navais e de forma??o militar dos nativos para outros fins além da polícia e da defesa do território, e também irá garantir igualdade de oportunidades para os negócios com os demais membros da Liga.[24]
– Artigo 22, Pacto da Sociedade das Na??es
Mandatos "C"
[editar | editar código fonte]áreas no Sudoeste Africano e algumas Ilhas do Pacífico Sul eram administrados por membros da Liga no ambito de um Mandato C. Eram classificadas como territórios e definidos assim:
…que, devido à popula??o escassa, ou à sua pequena dimens?o, ou de seu afastamento dos centros de civiliza??o, ou à contiguidade geográfica com o território do Mandatário, e outras circunstancias, podem ser melhor administrados sob as leis do Mandatário como por??es integrantes de seu território, com reservas às salvaguardas acima referidas, no interesse da popula??o nativa."[24]
– Artigo 22, Pacto da Sociedade das Na??es
Poderes Mandatários
[editar | editar código fonte]Os territórios eram governados por "Poderes Mandatários", como o Reino Unido, no caso da Mandato da Palestina e a Uni?o da áfrica do Sul, no caso de Sudoeste Africano, até que os territórios fossem considerados capazes de autogoverno. Existiram catorze territórios sob mandato divididos entre os seis Poderes Mandatários do Reino Unido, Fran?a, Bélgica, Nova Zelandia, Austrália e Jap?o. Com exce??o do Iraque, que aderiu à Liga em 3 de outubro de 1932, estes territórios n?o come?ariam a conquistar sua independência até depois da Segunda Guerra Mundial, em um processo que n?o terminou antes de 1990. Após o desaparecimento da Liga, a maioria dos mandatos remanescentes se transformou em Protetorados das Na??es Unidas.
Além dos mandatos, a própria Liga governou o Sarre por quinze anos, antes de ser devolvido à Alemanha após um plebiscito, além da Cidade Livre de Danzig (atual Gdańsk, Pol?nia) de 15 de novembro de 1920 a 1 de setembro de 1939.
Resolu??o de disputas territoriais
[editar | editar código fonte]O fim da I Guerra Mundial trouxe muitas quest?es a serem resolvidas entre as na??es, incluindo a posi??o exata das fronteiras nacionais e a que país determinadas regi?es seriam anexadas. A maioria destas quest?es foram manipuladas pelos Aliados, que saíram vitoriosos da guerra, em organismos como o Conselho Supremo dos Aliados. Os Aliados buscavam resolver as quest?es particularmente difíceis para a Liga. Disto resultou que, durante os três primeiros anos da década de 1920, a Liga desempenhou pequeno papel na resolu??o do tumulto gerado pela guerra. As quest?es que a Liga considerou em seus primeiros anos foram as designadas pela Conferência de Paz de Paris (1919).[25]
Com o desenvolvimento da Liga, seu papel foi expandido, e até meados de década de 1920, ela se tornou o centro da atividade internacional. Esta mudan?a pode ser observada na rela??o entre a Liga e os n?o-membros. Os Estados Unidos e a Rússia, por exemplo, passaram a trabalhar cada vez mais com a Liga. Durante a segunda metade dos anos 1920, a Fran?a, a Gr?-Bretanha e Alemanha estavam todas utilizando a Liga das Na??es como foco para sua atividade diplomática e seus respectivos ministros do exterior participaram de reuni?es da Liga em Genebra, durante este período. Eles também utilizaram os mecanismos da Liga para tentar melhorar suas rela??es e resolver suas diferen?as.[26] Apesar das críticas, a liga teve muito sucesso na resolu??o de vários conflitos, dentre os quais o da Alta Silésia, da fronteira greco-búlgara, a quest?o da crise de refugiados da Guerra Greco-Turca de 1919-1922, o do Território de Memel e do conflito entre Suécia e Finlandia em torno das Ilhas ?land.[27]
Alta Silésia
[editar | editar código fonte]
As For?as Aliadas encaminharam o problema da Alta Silésia para a Liga após terem falhado em resolver a disputa territorial.[28]
Após a Primeira Guerra Mundial, a Pol?nia reivindicou a Alta Silésia, que tinha sido parte de Prússia. O Tratado de Versalhes havia recomendado um plebiscito na regi?o para determinar se o território deveria ser parte da Alemanha ou da Pol?nia. Queixas sobre a atitude das autoridades alem?s levaram a manifesta??es e, culminaram nos dois primeiros levantes silesianos (1919 e 1920). Um plebiscito foi realizado em 20 de mar?o de 1921 com 59,6% dos votos (cerca de 500 mil) a favor da ades?o à Alemanha, mas a Pol?nia alegou que as circunstancias do referendo eram injustas. Esse resultado levou ao terceiro levante silesiano, em 1921.[29]
Em 12 de agosto de 1921, a Liga foi chamada para resolver a quest?o, e o Conselho criou uma comiss?o com representantes de Bélgica, Brasil, China e Espanha para estudar a situa??o.[30]
A comiss?o recomendou que a Alta Silésia deveria ser dividida entre a Pol?nia e a Alemanha, de acordo com as preferências indicadas no plebiscito e que os dois lados deveriam decidir os detalhes da intera??o entre as duas áreas. Por exemplo, se as mercadorias deveriam passar livremente através da fronteira, devido à interdependência econ?mica e industrial das duas áreas.[31]
Em novembro de 1921 uma conferência foi realizada em Genebra para negociar uma conven??o entre a Alemanha e a Pol?nia. Um acordo final foi alcan?ado, após cinco sess?es, em que a maior parte da área era dada à Alemanha, mas com a se??o polonesa abrangendo a maioria dos recursos minerais e boa parte de sua indústria. Quando este acordo veio a público em maio de 1922, a Alemanha expressou um amargo ressentimento, mas o tratado ainda seria ratificado por ambos os países. A solu??o apaziguou a regi?o até as vésperas da Segunda Guerra Mundial.[30]
Albania
[editar | editar código fonte]As fronteiras da Albania n?o haviam sido definidas durante a Conferência de Paz de Paris (1919), ficando a cargo da Liga a sua decis?o, mas ainda n?o tinha sido determinada até setembro de 1921. Isto criou uma situa??o instável, com as tropas gregas repetidamente invadindo o território albanês, em opera??es militares no sul e for?as da Iugoslávia ocuparam a parte setentrional do país após confrontos com tribos albanesas. A Liga enviou uma comiss?o de representantes de várias potências para a regi?o e, em novembro de 1921, decidiu que as fronteiras da Albania deveriam ser as mesmas de 1913 com três pequenas altera??es que favoreceram a Iugoslávia. For?as iugoslavas retiraram-se após algumas semanas mais tarde, n?o obstante alguns protestos.[32]
As fronteiras da Albania novamente tornar-se-iam causa de conflito internacional quando o general italiano Enrico Tellini e quatro de seus assistentes foram emboscados e mortos em 24 de agosto de 1923, enquanto assinalavam a nova fronteira, recentemente restabelecida entre a Grécia e a Albania. O episódio irritou o líder italiano Benito Mussolini, que exigiu a cria??o de uma comiss?o para investigar o incidente e que as suas investiga??es deveriam ser concluídas dentro de cinco dias. Mussolini insistia que o governo grego deveria pagar à Itália cinquenta milh?es de liras por repara??es, independentemente dos resultados do inquérito. Os gregos disseram que n?o iriam pagar, a menos que fosse provado que o crime fora cometido pelos gregos.[33]
Mussolini enviou um navio de guerra para bombardear a ilha grega de Corfu e for?as italianas ocuparam a ilha em 31 de agosto de 1923. Isto violava o tratado da Liga, ent?o a Grécia recorreu para a Liga para resolver a situa??o. Os Aliados, porém, concordaram (por insistência do Mussolini), que a Conferência de Embaixadores deveria ser responsável para resolver o litígio, uma vez que foi a conferência que tinha nomeado o general Tellini. O Conselho da Liga analisou a disputa, mas, em seguida, passou suas conclus?es ao Conselho dos Embaixadores para que este tomasse a decis?o final. A Conferência aceitou a maior parte das recomenda??es da Liga for?ando a Grécia a pagar cinquenta milh?es liras à Itália, embora os autores do crime nunca tenham sido descobertos.[34] Mussolini p?de deixar Corfu em triunfo.
Deficiências gerais
[editar | editar código fonte]
Charge da revista Punch, de 10 de dezembro de 1920, satirizando a lacuna deixada pelos Estados Unidos ao n?o aderir à Liga das Na??es.
O surgimento da Segunda Guerra Mundial demonstrou que a Liga tinha falhado no seu objetivo primário, que era o de evitar uma futura guerra mundial. Houve uma variedade de raz?es para o fracasso, muitas ligadas às deficiências gerais dentro da organiza??o.
Origens e estrutura
[editar | editar código fonte]As origens da Liga como organiza??o criada pelas For?as Aliadas como parte do acordo de paz para p?r fim à Primeira Guerra Mundial fez com que fosse vista como uma "liga dos vitoriosos".[35][36] Esse fato também vinculou a Liga ao Tratado de Versalhes, de modo que quando o Tratado foi desacreditado e tornou-se impopular, isto refletiu na Liga das Na??es.
A suposta neutralidade da Liga costumava manifestar-se como indecis?o. Era necessária uma vota??o unanime de seus nove e, mais tarde, quinze, membros do Conselho para aprovar uma resolu??o, e portanto, uma a??o conclusiva e eficaz era difícil, se n?o impossível. Também era lenta em chegar às decis?es, já que certas quest?es precisavam de consentimento unanime de toda a assembleia. Este problema resultava essencialmente do fato de que os principais membros da Liga das Na??es n?o estavam dispostos a aceitar a possibilidade de que seu destino fosse decidido por outros países e, por meio da exigência da vota??o por unanimidade, davam a si mesmo o poder de veto.
Desaparecimento e legado
[editar | editar código fonte]
Quando a situa??o na Europa se encaminhava para a guerra, a Assembleia delegou ao Secretário-Geral em 30 de setembro de 1938 e 14 de dezembro de 1939 o poder de permitir a existência legal da Liga e a sua continuidade em opera??es menores.[37] A sede da Liga, o Palácio da Paz, permaneceu vazio durante quase seis anos, até o fim da Segunda Guerra Mundial.[38]
Na Conferência de Teer?, em 1943, as For?as Aliadas concordaram em criar um novo órg?o para substituir a Liga: as Na??es Unidas. Muitos órg?os da Liga, como o Organiza??o Internacional do Trabalho, continuaram a funcionar e, posteriormente, foram absorvidos pela ONU.[18] A estrutura da Organiza??o das Na??es Unidas foi projetada para ser mais eficaz do que a Liga.
A última reuni?o da Liga das Na??es foi realizada em abril de 1946, em Genebra. Delegados de 34 na??es participaram da assembleia.[39] Esta sess?o concentrou-se na liquida??o da Liga: ativos no valor de aproximadamente 22 milh?es de dólares em 1946,[40] incluindo o Palácio da Paz e os arquivos da Liga, foram doados para a ONU, fundos de reserva foram devolvidos para as na??es que lhes havia fornecido, e as dívidas da Liga foram liquidadas.[39] Robert Cecil resumiu o sentimento da reuni?o durante um discurso para a assembleia final quando disse:
“ | Permitam-nos ressaltar que a agress?o, onde quer que ocorra e mesmo que possa ser defendida, é um crime internacional, que é dever de todas as na??es que amam a paz ressentir-lo e empregar a for?a que for necessária para impedi-la, e que o mecanismo da Carta, n?o menos do que o mecanismo do Tratado, é suficiente para esse efeito, se adequadamente utilizado, e que todo cidad?o de bem de cada Estado deveria estar pronto para sofrer qualquer sacrifício, a fim de manter a paz … Arrisco-me a afirmar aos meus ouvintes que a grande obra da paz descansa n?o só sobre os estreitos interesses de nossos próprios países, mas ainda mais sobre os grandes princípios de certo e errado, dos quais dependem as na??es, como os indivíduos.
A Liga está morta. Longa vida às Na??es Unidas |
” |
A proposta que dissolveu a Liga foi aprovada por unanimidade: "A Liga das Na??es deixa de existir, exceto para efeitos de liquida??o de seus negócios".[41] A proposta também fixou a data para o fim da Liga como o dia seguinte ao encerramento da sess?o. Em 19 de abril de 1946, o Presidente da Assembleia, Carl J. Hambro da Noruega, declarou "encerrada a vigésima primeira e última sess?o da Assembleia Geral da Liga das Na??es".[40] Como resultado, a Liga das Na??es deixou de existir em 20 de abril de 1946.[42]
O professor David Kennedy sugere que a Liga foi um momento único, quando os assuntos internacionais foram "institucionalizados", em oposi??o aos métodos do direito e da política anteriores à Primeira Guerra Mundial.[43] Os principais Aliados da Segunda Guerra Mundial (o Reino Unido, a Uni?o Soviética, a Fran?a, os Estados Unidos e a China) tornaram-se membros permanentes do Conselho de Seguran?a da ONU; estas novas "Grandes Potências" assumiram significativa influência internacional, assumindo o papel que era do Conselho da Liga. As decis?es do Conselho de Seguran?a da ONU s?o vinculativas a todos os membros da ONU, no entanto, n?o é necessária a unanimidade nas decis?es, ao contrário do Conselho da Liga. Aos membros permanentes do Conselho de Seguran?a da ONU também s?o conferidas salvaguardas para proteger seus interesses vitais, o que tem impedido a ONU de atuar decisivamente em muitos casos.
De forma similar, a ONU n?o tem suas próprias for?as armadas, mas tem tido mais êxito do que a Liga à convoca??o seus membros a contribuírem em interven??es armadas, como durante a Guerra da Coreia e a miss?o de paz na ex-Iugoslávia. A ONU, em alguns casos, tem recorrido a san??es econ?micas. A ONU também tem sido mais bem sucedida do que a Liga em atrair membros dentre as na??es do mundo, alcan?ado uma maior representatividade.
Ver também
[editar | editar código fonte]Referências
- ↑ JUNQUEIRA, Bráulio. A INSTITUCIONALIZA??O POLíTICA DA UNI?O EUROPéIA, COIMBRA: ALMEDINA, 2008.
- ↑ Burkman 1995
- ↑ a b Kontra et al. 1999, p. 32
- ↑ Forster 1982, p. 173
- ↑ Forster 1982, pp. 171–76
- ↑ Forster 1982, p. 175
- ↑ a b ?League of Nations?. FOTW Flags Of The World website. 9 de julho de 2005. Consultado em 5 de maio de 2008. Arquivado do original em 15 de abril de 2009
- ↑ Meyer e Prugl 1999, p. 20
- ↑ a b ?Organization and establishment:The main bodies of the League of Nations?. The United Nations Office at Geneva. Consultado em 18 de maio de 2008
- ↑ Northedge 1986, pp. 72
- ↑ Northedge 1986, p. 48
- ↑ Northedge 1986, pp. 42-48
- ↑ Northedge 1986, p. 182
- ↑ Baumslag 2005, p. 8
- ↑ a b Northedge 1986, pp. 179-80
- ↑ Scott 1973, p. 53
- ↑ Frowein e Rüdiger 2000, p. 167
- ↑ a b ?Origens e história?. Organiza??o Internacional do Trabalho. Consultado em 25 de abril de 2008. Arquivado do original em 27 de abril de 2008
- ↑ a b Northedge 1986, pp. 185-86
- ↑ Northedge 1986, p. 166
- ↑ a b Northedge 1986, p. 77
- ↑ Scott 1973, p. 59
- ↑ Torpey 2000, p. 129
- ↑ a b c League of Nations (1924). ?The Covenant of the League of Nations:Article 22?. The Avalon Project at Yale Law School. Consultado em 20 de abril de 2009
- ↑ Northedge 1986, pp. 70–72
- ↑ Henig 1973, p. 170.
- ↑ League of Nations Successes
- ↑ Scott 1973, pp. 82–83
- ↑ Osmanczyk and Mango 2002, p. 2568
- ↑ a b Northedge 1986, p. 88
- ↑ Scott 1973, pp. 83
- ↑ Northedge 1986, pp. 103–105
- ↑ Scott 1973, p. 86
- ↑ Scott 1973, p. 87
- ↑ Por exemplo Georgy Chicherin citado por Gorodetsky 1994, p.26
- ↑ Raffo 1974, p. 1
- ↑ Magliveras 1999, p. 31
- ↑ Scott 1973, p. 399
- ↑ a b c Scott 1973, p. 404
- ↑ a b "League of Nations Ends, Gives Way to New U.N.", Syracuse Herald-American, 20 de abril de 1946, p. 12
- ↑ Proposta da Liga das Na??es, citada em Scott 1973, p. 404
- ↑ ?The end of the League of Nations?. The United Nations Office at Geneva. Consultado em 18 de maio de 2008
- ↑ Kennedy 1987
Bibliografia
[editar | editar código fonte]Bibliografia utilizada
[editar | editar código fonte]- Archer, Clive (2001). International Organizations (em inglês). [S.l.]: Routledge. ISBN 0-415-24690-3
- Baer, George W (1976). Test Case: Italy, Ethiopia, and the League of Nations (em inglês). Stanford: Hoover Institution Press. ISBN 0-8179-6591-2
- Barnett, Correlli (1972). The Collapse of British Power (em inglês). Londres: Eyre Methuen. ISBN 978-0-413-27580-6
- Baumslag, Naomi (2005). Murderous Medicine. Nazi Doctors, Human Experimentation, and Typhus (em inglês). Westport, CT: Praeger. ISBN 978-0-275-98312-3
- Bell, P. M. H. (2007). The Origins of the Second World War in Europe (em inglês). Harlow: Pearson Education Limited. ISBN 978-1-4058-4028-6
- Bethell, Leslie (1991). The Cambridge History of Latin America. 1930 to the Present (em inglês). VIII. Cambridge, UK: Cambridge University Press. ISBN 0-521-26652-1
- Bouchet-Saulnier, Fran?oise; Brav, Laura; Olivier, Clementine (2007). The Practical Guide to Humanitarian Law (em inglês). [S.l.]: Rowman & Littlefield. ISBN 0-7425-5496-1
- Burkman, Thomas W. (ver?o de 1995). ?Japan and the League of Nations: an Asian power encounters the European Club?. World Affairs. 158 (1): 45–57
- Churchill, Winston (1986). The Second World War: Volume I The Gathering Storm (em inglês). Londres: Houghton Mifflin Books. ISBN 0-395-41055-X
- Crafford, F S (1943). Jan Smuts: A Biography (em inglês). Whitefish: Kessinger. ISBN 1-4179-9290-5
- Crampton, Ben (1996). Atlas of Eastern Europe in the Twentieth Century (em inglês). Londres: Routledge. ISBN 0-415-16461-3
- Forster, Peter (1982). The Esperanto Movement (em inglês). The Hague: Mouton. ISBN 978-90-279-3399-7
- Frowein, Jochen A.; Wolfrum Rüdiger (2000). Max Planck Yearbook of United Nations Law (em inglês). The Hague: Martinus Nijhoff Publishers. ISBN 9041114033
- Goldblat, Jozef (2002). Arms control: the new guide to negotiations and agreements (em inglês). [S.l.]: SAGE Publications Ltd. ISBN 0-7619-4016-2
- Gorodetsky, Gabriel (1994). Soviet Foreign Policy, 1917-1991: A Retrospective (em inglês). [S.l.]: Routledge. ISBN 0-7146-4506-0
- Henig (ed.), Ruth B. (1973). The League of Nations (em inglês). Edinburgo: Oliver and Boyd. ISBN 978-0-05-002592-5
- Hill, Robert; Marcus Garvey and the Universal Negro Improvement Association (1995). The Marcus Garvey and Universal Negro Improvement Association Papers (em inglês). Berkeley: University of California Press. ISBN 978-0-520-07208-4
- Iriye, Akira (1987). The Origins of the Second World War in Asia and the Pacific (em inglês). Harlow: Longman Group UK Limited. ISBN 0-582-49349-8
- Kawamura, Noriko (2000). Turbulence in the Pacific: Japanese-U.S. Relations During World War I (em inglês). Westport, CT: Praeger. ISBN 978-0-275-96853-3
- Kennedy, David (abril de 1987). ?The Move to Institutions? (PDF). Cardozo Law Review. 8 (5): 841–988. Consultado em 17 de maio de 2008
- Knock, Thomas J. (1995). To End All Wars: Woodrow Wilson and the Quest for a New World Order (em inglês). Princeton: Princeton University Press. ISBN 0-691-00150-2
- Kontra, Miklós; Robert Phillipson, Tove Skutnabb-Kangas, and Tibor Varady (1999). Language, a Right and a Resource: Approaching Linguistic Human Rights (em inglês). Budapeste: Central European University Press. ISBN 978-963-9116-63-4
- League of Nations Information Section (1939). The Essential Facts About the League of Nations (em inglês). Genebra: League of Nations. OCLC 220743559
- Lannon, Frances (2002). The Spanish Civil War, 1936-1939 (em inglês). [S.l.]: Osprey Publishing. ISBN 1-84176-369-1
- Levinovitz, Agneta Wallin and Ringertz, Nils (2001). The Nobel Prize: The First 100 Years (em inglês). [S.l.]: World Scientific. ISBN 981-02-4665-X
- Levy, Marcela López (2001). Bolivia:Oxfam Country Profiles Series (em inglês). Londres: Oxfam Publishing. ISBN 0-85598-455-4
- Magliveras, Konstantinos D (1999). Exclusion from Participation in International Organisations: The Law and Practice behind Member States' Expulsion and Suspension of Membership (em inglês). [S.l.]: Martinus Nijhoff Publishers. ISBN 90-411-1239-1
- McAllister, William B (1999). Drug Diplomacy in the Twentieth Century: An International History (em inglês). [S.l.]: Routledge. ISBN 0-415-17990-4
- McDonough, Frank (1997). The Origins of the First and Second World Wars (em inglês). Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 0-521-56861-7
- Meyer, Mary K. and Prugl, Elisabeth (1999). Gender Politics in Global Governance (em inglês). [S.l.]: Rowman & Littlefield. ISBN 0-8476-9161-6
- Miers, Suzanne (2003). Slavery in the Twentieth Century: The Evolution of a Global Problem (em inglês). [S.l.]: AltaMira Press. ISBN 0-7591-0340-2
- Nish, Ian (1977). Japanese foreign policy 1869-1942:Kasumigaseki to Miyakezaka (em inglês). Londres: Routledge & Kegan Paul. ISBN 0-415-27375-7
- Northedge, FS (1986). The League of Nations: Its Life and Times, 1920–1946 (em inglês). Nova Iorque: Holmes & Meier. ISBN 0-7185-1316-9
- Osmanczyk, Edmund Jan and Mango, Anthony (2002). Encyclopedia of the United Nations and International Agreements (em inglês). [S.l.]: Taylor & Francis. ISBN 0-415-93924-0
- Raffo, P. (1974). The League of Nations (em inglês). Londres: The Historical Association
- Rapoport, Anatol (1995). The Origins of Violence: Approaches to the Study of Conflict (em inglês). [S.l.]: Transaction Publishers. ISBN 1-56000-783-4
- Reichard, Martin (2006). The EU-NATO relationship: a legal and political perspective (em inglês). [S.l.]: Ashgate Publishing, Ltd. ISBN 0-7546-4759-5
- Scheina, Robert L. (2003). Latin America's Wars:Volume 2 The Age of the Professional Soldier, 1900-2001 (em inglês). [S.l.]: Potomac Books Inc. ISBN 1-57488-452-2
- Scott, George (1973). The Rise and Fall of the League of Nations (em inglês). Londres: Hutchinson & Co LTD. ISBN 0-09-117040-0
- Skirbekk, Gunnar; Gilje, Nils (2001). History of Western Thought: From Ancient Greece to the Twentieth Century (em inglês). [S.l.]: Routledge. ISBN 0-415-22073-4
- Smuts, Jan Christiaan (1918). The League of Nations: A Practical Suggestion (em inglês). [S.l.]: Hodder & Stoughton
- Torpey, John (2000). The Invention of the Passport: Surveillance, Citizenship and the State (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 0-521-63493-8
- Tripp, Charles (2002). A History of Iraq (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 0-521-52900-X
Bibliografia recomendada
[editar | editar código fonte]- Bassett, John Spencer (1930). The League of Nations. A Chapter in World Politics (em inglês). [S.l.: s.n.]
- Egerton, George W. (1978). Great Britain and the Creation of the League of Nations. Strategy, Politics, and International Organization, 1914–1919 (em inglês). [S.l.]: University of North Carolina Press
- Gill, George. The League of Nations from 1929 to 1946. From 1929 to 1946 (em inglês). [S.l.]: Avery Publishing Group. ISBN 0-89529-637-3
- Kelly, Nigel; Lacey, Greg. Modern World History (em inglês). Oxford: Heinemann Educational Publishers
- Kennedy, Paul (2006). The Parliament of Man. The Past, Present, and Future of the United Nations (em inglês). [S.l.: s.n.]
- Kuehl, Warren F; Lynne K. Dunn (1997). Keeping the Covenant. American Internationalists and the League of Nations (em inglês). [S.l.: s.n.]
- Malin, James C (1930). The United States after the World War (em inglês). [S.l.: s.n.] pp. 5–82
- Marbeau, M (2001). La Société des Nations (em inglês). [S.l.]: Presses Universitaires de France. ISBN 2-13-051635-1
- Pfeil, A (1976). Der V?lkerbund (em inglês). [S.l.: s.n.]
- Walters, F. P. (1952). A History of the League of Nations (em inglês). 2. [S.l.]: Oxford University Press
- Walsh, Ben (1997). Modern World History (em inglês). [S.l.]: John Murray (Publishers) Ltd. ISBN 0-7195-7231-2
- Woodrow Wilson (1923). Woodrow Wilson's Case for the League of Nations (em inglês). Princeton: Princeton University Press
- Zimmern, Alfred (1936). The League of Nations and the Rule of Law, 1918–1935 (em inglês). [S.l.: s.n.]
Liga??es externas
[editar | editar código fonte]- ?Tratado da Liga das Na??es? (em inglês)
- ?Arquivo de imagens da Liga das Na??es? (em inglês)
- ?Cronologia da Liga das Na??es? (PDF) (em inglês)
- ?Bandeiras propostas para a Liga? (em inglês)
- ?Bastidores da Liga das Na??es? (em inglês)
- ?Linha do tempo da Liga das Na??es? (em inglês)
- ?Tabela de datas das Assembleias de cada reuni?o anual, e liga??es para lista de membros da delega??o de cada país? (em inglês)
- ?Peti??o final de Wilson em defesa da Liga das Na??es, em discurso de 25 de setembro de 1919? (em inglês)
- ?Discurso de Haile Selassie, em 1936, após a invas?o italiana na Etiópia? (em inglês)
- ?Discurso do senador Henry Cabot Lodge contra a Liga das Na??es, em agosto de 1919? (em inglês)
- ?História (1919–1946) do escritório das Na??es Unidas, em Genebra? (em inglês)
- ?Arquivos da Liga das Na??es, no escritório das Na??es Unidas, em Genebra? (em inglês)